Não sei ser alegre
com hora marcada
em data específica.
Perversas e doridas
as palavras escasseiam.
Sabem a sal.
A cada momento
invento a coragem.
Para amar
para continuar
para ser.
Deixo-vos as palavras do poeta.
(que não sou ... nem sei)
Júlia
Canção da Coragem
Nem que a morte me soltasse
todas as velas do sangue
deixaria a minha casa
como se fosse um culpado.
Nem que a morte me soltasse
todas as velas do sangue.
Nem que a morte me dissesse:
"-- Virás, de noite, comigo...",
eu trairia um amigo.
Nem que a morte me levasse.
Nem que a morte me dissesse.
Nem que a vida me fugisse.
Nem que a morte me fechasse
todas as portas do sonho
deixaria de cantar.
Nem que a morte me calasse.
Nem que a morte me fechasse
todas as portas do sonho.
Nem que a morte acontecesse
bem por dentro dos meus olhos
eu deixaria de ver
todo o amor de joelhos.
Nem que a morte acontecesse
ou, meu amor, eu cegasse.
Ai, nem que a morte viesse
como só vem a tristeza
eu me dava por vencido.
Nem que a morte me doesse.
Ai, nem que a morte viesse
como só vem a tristeza.
E se a morte violentasse
as paredes do meu peito
meu coração lá estaria
como uma rosa de esperança.
Como um pássaro de sangue
poisado nas tuas mãos.
(Joaquim Pessoa in Amor Combate)
Para o Poeta, para ti, Júlia, o meu sentimento é igual! Beijos.
ResponderEliminarAgradeço a tua amizade, mais os versos do Joaquim Pessoa que nos deixaste.
ResponderEliminarA cada momento é preciso reenventar a coragem, todos os dias. É preciso lutar e vencer.
Beijinhos
Reinventar (errata) ;)
ResponderEliminarJulinha a amisade só tem sentido na sinceridade.
ResponderEliminarUm beijo. Augusto
Júlia dá uma vista no meu post de hoje sobre o encontro de poesia. Um abraço e boa semana!
ResponderEliminarjá foste à seila? parece k nos andamos apassear de mão dada....lol Bjocas e ;)
ResponderEliminarTextos muito lindos!
ResponderEliminarAté breve!
quem inventa a coragem, quem s einventa É coragem viva. Bjoca de luz e paz
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