domingo, janeiro 08, 2006

LIVRE E FRATERNO PORTUGAL





Antes de clicar nas mensagens áudio ou vídeo ou o Hino da Campanha, desligue a música de fundo deste Blog, situada aqui ao lado, na coluna direita.

11 comentários:

  1. Prezada Amiga,

    Dentro do espírito Fraterno que me caracteriza, coloquei este "post" conforme me pediste. E também resolvi colocar como fundo musical o Adriano cantando as palavras do Poeta.

    Beijos deste teu Amigo, apoiante de outro candidato de Esquerda.

    ResponderEliminar
  2. O Hino é espectacular. Não sou apoiante de Manuel Alegre, o que não invalida que não aprecie a sua postura e as suas palavras. Beijinhos, Amiga, um bom domingo para ti.

    ResponderEliminar
  3. Obrigada Fernando !!!
    (embora eu tb gostasse de ver exposta a letra do hino ...)
    Não importa os candidatos que apoiamos ! O que importa neste momento é TODA A ESQUERDA conseguir diminuir a abstenção e obrigar a uma segunda volta. Depois...TODOS teremos de convergir para a DERROTA DE CAVACO!
    E ... VAMOS CONSEGUIR !

    ResponderEliminar
  4. Júlia, lí atentamente todo o teu blog e decidi deixar aqui o meu comentário acerca deste teu post.
    A minha postura perante a política e os políticos que temos em Portugal desde há anos que é e será sempre a mesma:
    SOU ANARQUISTA GRAÇAS A DEUS!

    Sou pela justiça, pelos direitos e deveres iguais, pela dignidade do ser humano o que significa dizer que desejo que todos tenham condições dignas de viver: casa, pão na mesa, educação, assistência médica e um fim de vida com conforto e dignidade conformes, independentemente do sexo, das opções sexuais, do credo religioso ou da cor da pele.

    Até hoje nenhum homem que governou este país ou qualquer outro o conseguiu e a resposta é simples: o poder corrompe.

    Todo o ser humano tem um preço, dependendo das circunstâncias.

    Por muita boa vontade que Manuel Alegre tenha em querer mudar alguma coisa neste país, não o conseguirá sozinho e não está sozinho no poder, nem tem poder executivo para o fazer a menos que dissolva de imediato a AR, o que seria outra catástrofe em termos económicos para todos nós.

    Quem detém o poder?
    Quem detém o capital que compra e vende Portugal!

    Para mudar este país, há que mudar as mentalidades e isso é uma tarefa colectiva.

    Não depende nem de ser-se da esquerda ou ser-se da direita, como não depende de se seguir esta ou aquela doutrina, religiosa ou laica.

    Mudar de mentalidade é um processo pessoal, individual e começa pela análise diária das nossas actitudes perante nós e os outros tal como por tudo o que nos rodeia.

    É um processo lento, pode levar a vida toda.

    Colectivamente pode levar 5 gerações a fazer-se e começa-se desde a mais tenra idade.
    É nos bancos das escolas, quando em casa não se recebem esses valores que se deve aprender a ser-se cidadão e quando nem nas escolas nem em casa tais valores se recebem, cabe a cada um fazer essa aprendizagem ou acaba marginalizado ou marginaliza-se.

    Pessoalmente coloco-me à margem desta campanha, mesmo tendo sido levada por alguém a participar em manifestações de apoio a algum dos candidatos.

    Não vou alimentar o número de abstencionistas mas vou votar: NEGRO!

    Vou riscar todo o boletim de voto de negro, de alto a baixo como convém a um bom anarquista.

    Quer a esquerda, quer a direita deste país esgotaram qualquer fórmula para endireitar esta nossa terra.

    É necessário repensar a política e nisso concordo com o Manuel Alegre, mas não acredito na fórmula que temos, nem acredito que ele tenha essa capacidade sobre-humana de realizar uma mudança nas mentalidades de todos os portugueses.

    Já completámos 31 anos de pós-ditadura.
    Quem governa hoje, são os filhos dos que estavam no poder ou que rodeavam quem detinha o poder no 24 de Abril.

    Os pais que os educaram, foram os que sempre desejaram ser ricos à custa da opressão dos que lhe faziam a sua riqueza, dos que sempre se muniram de pergaminhos e previlégios para impor as suas vontades e caprichos.

    No dia 26 de Abril muitos PIDES inscreveram-se no PCP, outros tantos no PS e alguns no então PPD.

    Tu sabes ao que me refiro.
    Tu particularmente o sabes ou deverias saber.

    Vou de NEGRO.
    De luto pelo meu país
    Sempre adiado,
    Sempre espoliado,
    Sempre oprimido,
    Sempre vendido,
    Sempre explorado e esquecido.
    Vou de NEGRO,
    Como negra é a fome e o medo.
    Mas também vou de NEGRO
    Como é a raiva e a revolta
    De quem sempre pela justiça pugnou,
    Porque abriu os olhos para a vida
    E sempre pela justiça lutou
    Desde muito cedo!

    ResponderEliminar
  5. Júlia, lí atentamente todo o teu blog e decidi deixar aqui o meu comentário acerca deste teu post.
    A minha postura perante a política e os políticos que temos em Portugal desde há anos que é e será sempre a mesma:
    SOU ANARQUISTA GRAÇAS A DEUS!

    Sou pela justiça, pelos direitos e deveres iguais, pela dignidade do ser humano o que significa dizer que desejo que todos tenham condições dignas de viver: casa, pão na mesa, educação, assistência médica e um fim de vida com conforto e dignidade conformes, independentemente do sexo, das opções sexuais, do credo religioso ou da cor da pele.

    Até hoje nenhum homem que governou este país ou qualquer outro o conseguiu e a resposta é simples: o poder corrompe.

    Todo o ser humano tem um preço, dependendo das circunstâncias.

    Por muita boa vontade que Manuel Alegre tenha em querer mudar alguma coisa neste país, não o conseguirá sozinho e não está sozinho no poder, nem tem poder executivo para o fazer a menos que dissolva de imediato a AR, o que seria outra catástrofe em termos económicos para todos nós.

    Quem detém o poder?
    Quem detém o capital que compra e vende Portugal!

    Para mudar este país, há que mudar as mentalidades e isso é uma tarefa colectiva.

    Não depende nem de ser-se da esquerda ou ser-se da direita, como não depende de se seguir esta ou aquela doutrina, religiosa ou laica.

    Mudar de mentalidade é um processo pessoal, individual e começa pela análise diária das nossas actitudes perante nós e os outros tal como por tudo o que nos rodeia.

    É um processo lento, pode levar a vida toda.

    Colectivamente pode levar 5 gerações a fazer-se e começa-se desde a mais tenra idade.
    É nos bancos das escolas, quando em casa não se recebem esses valores que se deve aprender a ser-se cidadão e quando nem nas escolas nem em casa tais valores se recebem, cabe a cada um fazer essa aprendizagem ou acaba marginalizado ou marginaliza-se.

    Pessoalmente coloco-me à margem desta campanha, mesmo tendo sido levada por alguém a participar em manifestações de apoio a algum dos candidatos.

    Não vou alimentar o número de abstencionistas mas vou votar: NEGRO!

    Vou riscar todo o boletim de voto de negro, de alto a baixo como convém a um bom anarquista.

    Quer a esquerda, quer a direita deste país esgotaram qualquer fórmula para endireitar esta nossa terra.

    É necessário repensar a política e nisso concordo com o Manuel Alegre, mas não acredito na fórmula que temos, nem acredito que ele tenha essa capacidade sobre-humana de realizar uma mudança nas mentalidades de todos os portugueses.

    Já completámos 31 anos de pós-ditadura.
    Quem governa hoje, são os filhos dos que estavam no poder ou que rodeavam quem detinha o poder no 24 de Abril.

    Os pais que os educaram, foram os que sempre desejaram ser ricos à custa da opressão dos que lhe faziam a sua riqueza, dos que sempre se muniram de pergaminhos e previlégios para impor as suas vontades e caprichos.

    No dia 26 de Abril muitos PIDES inscreveram-se no PCP, outros tantos no PS e alguns no então PPD.

    Tu sabes ao que me refiro.
    Tu particularmente o sabes ou deverias saber.

    Vou de NEGRO.
    De luto pelo meu país
    Sempre adiado,
    Sempre espoliado,
    Sempre oprimido,
    Sempre vendido,
    Sempre explorado e esquecido.
    Vou de NEGRO,
    Como negra é a fome e o medo.
    Mas também vou de NEGRO
    Como é a raiva e a revolta
    De quem sempre pela justiça pugnou,
    Porque abriu os olhos para a vida
    E sempre pela justiça lutou
    Desde muito cedo!

    ResponderEliminar
  6. Olha que o hino não está nada mal, não senhor...

    Beijos.

    ResponderEliminar
  7. musica e depois diz que não sabe nada de informatica:)
    annie hall do outsider,agora com nova morada.

    ResponderEliminar
  8. Pois bem Júlia. Votemos nós então alegremente para que em consciência possamos afirmar que tentamos contribuir
    para modificar o rumo errado da política
    só que não seremos suficientes para o conseguir. Aquele abraço do Raul

    ResponderEliminar
  9. Very nice!
    Uma "musiquinha" verdadeiramente patriótica ... está na moda esta coisa de se dizer que é preciso voltar a acreditar em Portugal. Agora só falta passar do texto aos actos.Bem sabemos como é grande a distancia entre o dizer e o fazer!Para o nosso próprio bem, oxalá sejamos capazes de transpor todas as dificuldades e obstáculos com inteligencia, honestidade, determinação e muita coragem!

    ResponderEliminar
  10. Querida Julia
    é bom visitar o teu blog e encher a alma com a força que transmites, tão bem.
    O Hino da Campanha está fabuloso.
    Pessoalmente, sou apartidária mas admiro os que ainda conseguem fazer as suas escolhas.
    Estou numa onda muito semelhante à da nossa querida Noel.(Amei o comentário que ela postou) Não acredito que alguém nos possa conduzir a lado algum!
    Espero que no dia 22 possas estar duplamente Alegre, por ti, e por todos os que contigo abraçam essa causa.Deixo-te um beijo com imenso carinho e amizade :)

    ResponderEliminar
  11. Com o partido por detras a mover uma máquina se calhar o homem já lá estava.

    ResponderEliminar