LIBERDADE
Não podemos
deixar
que a liberdade seja
tornada em amargor
ou sonho apenas
feito de memória-luz, fragor
O cravo uma metáfora
que se esgueira.
Vinte e Cinco de Abril à beira-Tejo
Perigando e oscilante
a desfolharem-na,
da sua utopia, enquanto dela
sabemos de salvar e tanto
querer, por quem sempre
lutou para ser lume
Em tumulto de asa
quando voa, bela
redentora e visionária
A transformar
o mundo
e já mudando
Rútila
audaz
e passionária
Maria Teresa Horta
Lisboa, 25 de Abril de 2011
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