"25 de Abril", desenho de Manuel San Payo
VINTE E CINCO DE ABRIL
Onde era o negrume
surgiu o fogo a luz
o luzeiro no peito em sobressalto
Madrugada de esperança
a derrotar o medo
vinte e cinco de abril
Entre o canto e o verso
a tecer com o sonho
a liberdade
Maria Teresa Horta
Lisboa, 15 de Abril de 2010
VINTE E CINCO DE ABRIL
Onde era o negrume
surgiu o fogo a luz
o luzeiro no peito em sobressalto
Madrugada de esperança
a derrotar o medo
vinte e cinco de abril
Entre o canto e o verso
a tecer com o sonho
a liberdade
Maria Teresa Horta
Lisboa, 15 de Abril de 2010
Nota: Poema inédito, feito para este blogue. A minha gratidão à querida Teresa.
4 comentários:
Uma data inesquecível e um poema belíssimo!
Maria Teresa Horta, como sempre, extraordinaria, traduz de uma forma tão precisa quanto bela o que eu senti nesse dia e recordo para sempre: um "luzeiro no peito em sobressalto"!
Um Bom 25 de Abril, querido Luis! Abril um facho de luz a inundar-nos o caminho!
beijo
Olá, Júlia. A 25 de Abril lembrei-me de ti e cá vim.
«Entre o canto e o verso
a tecer com o sonho
a liberdade»
esta a massa de que alguns são feitos.
Beijo, com cravos.
A simplicidade da palavra no canto sublime da liberdade.
Parabéns pelo post e pela oportunidade de nos dar a conhecer o inédito de Maria Teresa Horta.
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