quarta-feira, dezembro 19, 2018

Nos 57 anos do assassinato de Jose Dias Coelho

Jose Dias Coelho (1923-1961) em 1946, com 24 anos



A 19 de Dezembro de 1961 o escultor José Dias Coelho foi assassinado por uma brigada da PIDE. 

Era então funcionário do Partido Comunista Português e dirigente da organização de Lisboa, partido político a que aderira em 1942 e passara a trabalhar na clandestinidade em 1955. Viveu sete anos clandestino com a companheira Margarida Tengarrinha e a filha de ambos, Teresa (Set.1953). Na clandestinidade nasce-lhes a segunda filha, Margarida (Abril 1959).

Vários foram os pseudónimos adoptados por Dias Coelho nas diversas frentes do trabalho clandestino. Conhecem-se alguns como Fausto e Romeu mas, quando assumiu a responsabilidade do trabalho com os intelectuais, antes ainda de fazer parte da direcção da organização de Lisboa, adoptou o de Pedro. 

Assinalando os 57 anos sobre a sua morte, torno público um artigo da sua autoria, como Pedro, inserido no Militante nº 99, de Fevereiro de 1959.  Aqui fica para memória futura. E para que o seu nome não seja esquecido apesar das entidades públicas deste país do pós-25 de Abril o ignorarem. Tal como ignora outros que foram mortos pela policia política, que sacrificaram a vida pela Liberdade e acabaram esquecidos de qualquer reconhecimento público pelas entidades do país que também ajudaram a libertar.






Júlia Coutinho
19 Dezembro 2018



2 comentários:

Clipping Path disse...

Lovely blog. Thanks for sharing with us.

Leandro Rodrigues disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.