segunda-feira, setembro 22, 2008

Maria Keil e o Metropolitano – Um esclarecimento necessário


Um texto despretensioso deste blog acabou por dar origem a um autêntico furacão internético e está a provocar algumas dores de cabeça à autora e aos visados. Peço, por isso, a vossa atenção para o esclarecimento que se segue.

Tudo começou com um apontamento breve inscrito neste blog a propósito dos 94 anos de Maria Keil no dia 9 de Agosto. De passagem, lembrei a história dos painéis que a Maria fez para o Metropolitano de Lisboa entre finais dos anos 50 e inicio dos 70 e que, aquando das obras de ampliação do metro, nos anos subsequentes foram parcialmente destruídos – tendo a estação dos Restauradores sido a mais afectada, acabando a obra de Maria Keil naquela estação por ficar completamente destruída; mas a celeuma na altura foi tanta e a Maria insurgiu-se de tal forma, que fez com que a administração do Metropolitano repensasse os processos da renovação que estava a ser efectuada, voltando atrás e acabando mesmo por encomendar à artista uma das novas estações, precisamente aquela que está há anos para ser inaugurada, a estação de São Sebastião, e que Maria Keil tem pronta, prevendo-se que o seja aquando dos 50 anos do Metropolitano em 2009.

A verdade é que o assunto foi sanado e ultrapassado pela própria autora, e a referência que lhe fiz neste blog, nomeadamente com a transcrição de parte substancial da entrevista dada por Maria Keil a António Melo, em 1999, pretendia apenas lembrar esse episódio lamentável, sem quaisquer outras motivações nem acusações fosse a quem fosse.

Acontece que a chamada blogosfera é um meio de comunicação particularmente propício a leituras apressadas e frequentemente incorrectas da realidade. E a internet, pela capacidade de difusão rápida que permite, torna-se muitas vezes veículo, mesmo que involuntário, de meias verdades que a seguir se transformam em pequenas mentiras, as quais por sua vez degeneram não raras vezes em verdadeiras calúnias.

Foi mais ou menos isto que se passou com esta história. A partir deste apontamento, o assunto voltou a ser abordado, de forma mais contundente, no blog do Samuel (http://www.samuel-cantigueiro.blogspot.com/), que na altura saudei, o qual foi por sua vez citado em numerosos outros espaços, com mais um ou outro pormenor, uma ou outra acusação.

A partir daqui gerou-se uma autêntica bola de neve que culminou com a criação, no blog http://faceocultaterra.blogspot.com/ de uma indignada “petição online” (que reproduz, no essencial, o texto do blog de Samuel) onde se exorta “o Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa a, rapidamente, diligenciar obter os desenhos dos painéis destruídos e mandar executar, à empresa que produziu (a Viúva Lamego) novos painéis.”

Pelo meio ficam prosas para todos os gostos, umas a pedirem que o Ministro da Cultura se retrate, outras a pedirem explicações à administração do Metro, todas a dizerem mal do actual Governo e/ou da Câmara Municipal. Até Manuel António Pina embarcou na onda e escreveu uma crónica, com a qualidade irrepreensível que o caracteriza, clamando contra os “responsáveis”.

Tudo isto porque alguém tresleu as minhas palavras e catapultou para a ribalta, eventualmente com boa intenção, uma guerra que não existe – mas que, naturalmente, está a incomodar profundamente a Maria Keil. Porque é óbvio que nem o actual governo nem a administração em exercício do Metropolitano têm qualquer coisa a ver com o assunto (as obras em causa têm mais de dez anos!) e em parte alguma do texto que, involuntariamente, originou esta “tempestade” se diz que “no Metropolitano de Lisboa há juristas muito bons, que descobriram não ser obrigatório pedir nada, nem indemnizar a autora, exactamente porque ela não cobrou um tostão que fosse pela sua obra”. Essa foi, precisamente, uma leitura (extemporânea) do Samuel, e que acabou por funcionar como o fósforo que ateou a fogueira – acabando o fogo por se estender à imensa floresta dos blogs!

Há com certeza muitos motivos para discordar das políticas do governo e criticar o primeiro-ministro José Sócrates. Mas este não é, em definitivo, um deles. E só por desatenção, má fé ou desonestidade intelectual poderemos continuar a alimentar esta guerra sem sentido. Daí o meu apelo a que, de uma vez por todas, se ponha cobro a este lamentável episódio. De que, pela parte que me toca, desde já me penitencio. Mas que pode ter, pelo menos, a vantagem de nos levar a reflectir sobre o peso das palavras mal interpretadas e sobre as consequências de uma leitura apressada ou negligente daquilo que nos aparece no espaço virtual.

Desde já, as minhas desculpas públicas a Maria Keil.

Chamo a atenção para uma entrevista recente da autora, sobre o assunto:

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=ABCC6D5A-AA02-4079-A051-ED74082C129C&channelid=00000013-0000-0000-0000-000000000013

38 comentários:

Anónimo disse...

Sou, por natureza, um optimista - mesmo sabendo que, como diz o meu amigo Paulo de Carvalho, um optimista é um pessimista, mas com mais experiência... A verdade é que, ao longo da vida, me habituei sempre a procurar ver o lado positivo de todas as coisas, mesmo das mais desagradáveis. E esta história, para lá de toda a embrulhada em que se tornou, também tem o seu lado bom. Quanto mais não seja porque é um excelente pretexto para reflectirmos (todos) sobre a força das palavras e a responsabilidade de que não podem alhear-se todos aqueles que optam por tornar públicos os seus desabafos - seja nos jornais, nas televisões, nas rádios ou na chamada blogosfera.
O coro indignado que se gerou em volta deste episódio é, por si só, representativo do imenso poder da internet. E o poder, todos o sabemos, nunca é naturalmente bom nem naturalmente mau. Tal como as moedas, tem sempre duas faces. E cabe a quem o usa saber discernir entre a que vale a pena e a que só serve para destruir.
Neste caso, gerou-se o típico efeito bola-de-neve: o "oito" do post inicial da Júlia transfornou-se num imenso "oitenta" - mesmo se a intenção era, evidentemente, a melhor. São, diria, as "dores de crescimento" naturais de qualquer espaço novo de liberdade - como o é o espaço virtual da world wide web. E a liberdade, sabemo-lo por experiência, é coisa que leva anos a aprender. Aprender, aprender sempre, exortava o velho Vladimir. A humildade é apanágio de quem sabe que a vida é feita de pequenos gestos que deixam sempre a sua marca. A Júlia sabe disso, e não se envergonha de o dizer. Um beijo para ela. E outro para a Maria Keil.

pedro oliveira disse...

Júlia, muito obrigado pelo esclarecimento e pelo cuidado que teve em divulgá-lo.
Obviamente o «desmentido» não será tão reproduzido.
Gosto de acreditar que os fins não justificam os meios.
Gosto de pessoas que acreditam nisso.

Anónimo disse...

Um esclarecimento necessário! Uma oportunidade também para reflectirmos sobre o imenso poder da comunicação na Internet, nomeadamente na blogosfera e sobre os seus "efeitos colaterais" ... sobretudo quando gente menos bem intencionada a utiliza fora do tempo e do contexto para outras finalidades. Realmente, é mesmo necessário estar sempre alerta!!!

Jorge Castro (OrCa) disse...

A estrema lhaneza com que descreves a ocorrência, confere-te a absolvição até das boas intenções mal interpretadas.

Há riscos inevitáveis corridos por quem «vive» neste espaço, desde aqueles que a impulsividade alimenta, até àqueles de que a má-fé se alimenta.

Desta «blogofagia», como em tanta coisa na vida, sobrevivem exemplos de honestidade como este teu.

Bem hajas.

Maria Eduarda Colares disse...

Obrigada pelo esclarecimento, Júlia. lamento andar tão ausente da blogosfera, mas o tempo não estica o que eu gostaria
Beijinhos

Anónimo disse...

Obrigada pelo esclarecimento e reproduzi-o no meu blogue.
Um abraço

Anónimo disse...

obrigado..fui influenciado pela resposta anterior.Cansaço.

Joana Lopes disse...

Júlia,
Isto é um espanto!
Vai já para o «Brumas».

Abraço

Conceição Paulino disse...

B'dia Júlia. Li o teu post anterior e k deu origem a este incompreensível "tsunami", pois ao lê-lo percebi _ percebe-se _ com toda a clareza do que fala(va)s. É como dizes, boas intenções + leituras apressadas...

Valha-nos a tua escorreiteza intelectual e clareza de palavra.
Bjs
Luz e paz contigo

com senso disse...

Eu próprio num outro blog, tomando como certo o que lá encontrei, deixei um comentário em que referia que defender uma empresa passaria por torná-la uma pessoa de bem.
O que se encontrava lá descrito levou-me a entender que as suas práticas não indiciavam tal conduta.
Deveria ter vindo à fonte, mais cedo! Mea culpa!

Anónimo disse...

Júlia, obrigada pelo esclarecimento. Eu já andava um pouco "perdida" em toda esta história, mas o teu post já me orientou.

Beijinhos


Alice

Anónimo disse...

A propósito deste caso, recebi emails de amigos do Brasil, Inglaterra, França, e até de Itália. Indignados, todos eles. De todas as vezes pensei dar eco desta história no meu blogue. Não o fazia porque me faltava um pequeno passo: cruzar informações e pedir esclarecimentos. Por preguiça, e, sobretudo, por muita falta de tempo, adiei telefonar para instâncias que me poderiam ter esclarecido. Contudo, esta era uma daquelas "feridas" que doem de forma latente. Recentemente, via email da querida Lena d'Água, a ferida reabriu. Agora, veio o esclarecimento, da mesma forma. Remetendo-me para este espaço que adoro conhecer. Finalmente este mesmo esclarecimento alargou o debate, deu-lhe consistência e verdade, e traz uma nota de incontornável sabor a vitória colectiva. Uma injustiça foi reparada e de forma muito digna. Uma artista a que todos devemos preito, foi honrada. Corrigiram-se erros. Ufa. Que alivio. Outra nota muito positiva, a que alguns aqui já fizeram referência: o poder, meu Deus, o poder da palavra! E a viagem das ideias, poderosa como a mais poderosa das marés, que a blogosfera produz no seu melhor.
Obrigada, mesmo, Julia.

Anónimo disse...

Bom, parece que me esqueci de assinar o comentário acima, e não quero deixar de o fazer.

sem-se-ver disse...

só hoje soube disto tudo.

ainda bem que li este seu post.

senão, também já estava com vontade de petiçoes online e sei lá que mais.

:-)

sabe, júlia? sim, a blogsfera é um veículo que pode tomar proporções perigosas. mas a real capacidade de indignação que este lamentável episódio (com 10 anos, mas tão lamentável à época como em qualquer uma) despoletou conforta-me, enquanto cidadã.

por fim: já coloquei o seu blog nos meus 'favoritos'. :-)

Anónimo disse...

Porque é que não interrogam o Metropolitano de Lisboa? Eu já o fiz e a resposta é bem mais elucidativa do que todo este coro de "politicamente correctos" que se lê aqui... Cruzem informação!! Claro. Mas, cruzem TODA a informação! Senão isto parece um velório.

Anónimo disse...

De facto. Eu já agora lembrava o que o Metropolitano fez recentemente ao João Vieira. A todos aqueles que estão aflitos com a bola de neve, com o "poder" da internet, etc e tal, recomendo que vejam os factos!!!

José Gomes disse...

Júlia,
Quero agradecer o teu esclarecimento. É oportuno e demonstra bem o cuidado que tens em divulgar notícias.
A dignidade da Maria e a tua ficam salvaguardadas e o cidadão comum fica com todos os dados para sentir que a blogosfera poderá ser, um dia, um elemento difusor da Verdade.
Um abraço, amiga.
José Gomes

Anónimo disse...

Mas onde é que a dignidade da Maria sai beliscada de todo este processo?
Foi ela que destruiu os azulejos...?

Paula Raposo disse...

Normalmente devem-se ler as coisas com uma certa atenção antes de levantar qualquer celeuma! Beijos.

Anónimo disse...

Júlia,

Não apagues a memória!

Anónimo disse...

Para os amantes do "bom senso", da "leitura correcta", dos paninhos quentes, para os partidários da teoria do conflito partidário, etc, vejam lá se encontram algum ponto de contacto entre o que está aqui escrito
http://www.metrolisboa.pt/Default.aspx?tabid=72
e a política da picareta seguida na realidade...

Anónimo disse...

Mário: Pela leitura desta página parece que o modelo tipo já não servia e... foi para o lixo! Assim se percebe a tal picareta.

Mónica disse...

ora bolas já assinei :DDD

isto é como a história do pedro e do lobo

João Videira Santos disse...

Li o seu post considerando que o seu esclarecimento, ainda que necessário, repara o engano.

Um abraço

Anónimo disse...

"Porque é que não interrogam o Metropolitano de Lisboa? Eu já o fiz e a resposta é bem mais elucidativa do que todo este coro de "politicamente correctos" que se lê aqui... Cruzem informação!! Claro. Mas, cruzem TODA a informação! Senão isto parece um velório." (comentário de um anónimo, neste blogue, 1:30PM).

E qual foi, então a resposta bem mais elucidativa que obteve do Metropolitano de Lisboa? Talvez não fosse má ideia partilhá-la connosco, não? É que gostávamos de cruzar a informação TODA...

Anónimo disse...

Amigo: faça como eu! Escreva para o Metropolitano...

Anónimo disse...

Nem é preciso escrever para o Metropolitano. Basta consultar outros "blogs" (por ex. o "Anacruses") onde a carta-tipo do Metropolitano já foi publicada. Elucidativa.

Menina Marota disse...

Infelizmente, muita gente tem o hábito de agir com alguma precipitação a muita coisa que se diz e escreve... por vezes nem ouvem, nem lêem até ao fim e, isso gera na maioria dos casos, grandes confusões.

Isto, a pensar, que todos agiram de boa fé.


Grata por esclareceres a situação.

Um abraço carinhoso ;)

José Reis Santos disse...

Cara Júlia,

Sinto-me, indirectamente, um dos responsáveis pela confusão, pois não só dei destaque do ocorrido no meu blogue como assinei a citado petição que corre pela net.
Da minha parte irei imediatamente publicar o seu texto, e esperar pela prometida abertura da estação de São Sebastião, para podermos apreciar a nova obra da Maria Keil.
Não queria deixar de a salutar pelo excelente serviço público que aqui prestou, quer pela divulgação da dua indignação original quer sobretudo pelo excelente texto clarificador que aqui colocou à nossa disposição.
Sem mais,
Obrigado pelo seu exemplo
José Reis Santos

Anónimo disse...

Júlia,

A verdade é que o seu texto inicial era pouco claro e portanto passível de induzir em erro, já que a referência temporal (ao episódio dos azulejos do Metro) se encontrava muito diluída nele.
Claro que o Samuel fez uma leitura desatenta, mas a Júlia teve ocasião de corrigir a interpretação dele e não o fez, pelo contrário, até lhe agradeceu o comentário, a visibilidade e a repercussão proporcionada.
Com credulidade, houve leitores (tb bloguistas, suponho) que, induzidos em erro por vocês, tomaram a iniciativa de lançar a petição on-line. Uma iniciativa que seria louvável se assentasse em bases consistentes. Assim, caiu no ridículo.
Por tudo isto, parece-me que a Júlia e o Samuel devem pedir desculpa aos vossos leitores. E que se alguém deve pensar no peso das palavras são vocês os dois.

Anónimo disse...

Pelo contrário Matilde! Este episódio serviu para trazer para a luz do dia um facto lamentável que apanhou praticamente toda a gente de surpresa.
Não percebo o embaraço nem porque razão teriam de pedir desculpa. Nós é que devíamos agradecer.
Eu não sabia de nada disto, mas agora tudo se tornou mais coerente. O desleixo, o abandono a que está votado o nosso património, a forma como é tratada a arte e desrespeito pelos artistas em Portugal não é defeito, é feitio!!
Neste sentido a petição é oportuníssima. Esta gente é assim, tem a sensibilidade de um barrote...
Os paineis foram de facto destruidos há alguns anos, mas ainda há muito, muito pouco tempo o Metro nos brindou com outro "caso", que é público, envolvendo o pintor João Vieira. Também ninguém falou disto nos blogues, que eu saiba e é pena...
Não queiram ser mais papistas que o Papa!!

Anónimo disse...

Carmo Neves, o que está em causa não é a utilidade da informação que foi dada e circulou graças aos textos da Júlia e do Samuel, mas sim a sua qualidade e repercussões.
O que está em causa é o rigor (ou melhor, a falta dele) com que a informação foi tratada. E esta não é uma questão menor.

Rini Luyks disse...

Cara Júlia,

Tomo a liberdade de ser uma voz destoante neste coro de elogios, transcrevende o meu comentário às palavras de um certo Carlos António no meu blogue:
- O facto de a remodelação ter acontecido há mais de dez anos não faz prescrever o crime da destruição dos azulejos (não negada na reposta do Metro às minhas perguntas; "Anacruses", 22 de Setembro).
- "Caso resolvido pela própria Maria Keil?? Como diz (e muito bem) Carlos A. Augusto no blogue "A Face Oculta da Terra": "Os painéis faziam parte do património artístico do País. Não eram do Metropolitano, nem sequer já da autora, eram nossos!"
- Li atentamente a sua "mea culpa". Mesmo se as afirmações sobre os juristas do Metro fossem exageradas ou não verificadas, considero o seu recuo desproporcional. "Nem o actual Governo nem a administração do Metro em exercício tem alguma coisa a ver com o assunto" e "as minhas desculpas públicas a Maria Keil".
Socrates agradece por esta vassalagem ao poder! Quem tem de pedir desculpas aos portugueses todos é o Metropolitano! O "Não fomos nós" não existe, cara Júlia!
- Todos estão de acordo: foi provada a força da internet e da blogosfera na mobilização da opinião pública.

Lúcia disse...

Cara Júlia
Dado que tenho dado com este conto em muitos blogues, farei, aos que encontrar, um link para este seu texto e para o de Viriato Teles a fim de contribuir um pouco para o aclarar disto tudo.
A Júlia e o Samuel são pessoas de bem. E isto não o belisca.
Abraço

Anónimo disse...

A Lúcia tem razão. A Júlia e o Viriato Teles são pessoas de bem. Exactamente como todos os subscritores da petição. Porque raio é que estes não haviam de ser pessoas de bem?

JOPP disse...

Com tanta prosa, tanta justificação e tanto link, porque é que não há uma ligação para o tal «texto despretensioso» que aparentemente está na origem do caso? Dava jeito mostrá-lo, e não ocultá-lo.. Até porque, se tanta gente se enganou, é bem provável que tenha sido por o tal «texto despretensioso» se prestar a enganos - e agora, inevitavelmente, acarretar desenganos.

Júlia Coutinho disse...

Ninguém pretende ocultá-lo. Está aqui mesmo abaixo, no dia 9 de Agosto passado.

日月神教-任我行 disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.