inaugura no dia 25 de Abril, às 14 h
no Jardim Amália, cruzamento da Av Marquês Fronteira com a R Castilho (cimo do Parq Eduardo VII)
Este monumento assinala os 25 anos da Associação 25 de Abril. Foi concebido por um grupo de jovens escultores do Curso de Escultura da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Os seus autores procuram deste modo evocar e reafirmar de forma permanente os valores fundamentais da Revolução de Abril, trazendo à sua defesa e preservação as gerações nascidas depois de 1974.
O envolvimento de um grupo de artistas plásticos, nascidos depois de 1974, num projecto colectivo de intervenção artística no espaço urbano, aparece-nos como uma das formas mais singulares de assinalar esta data. Para o sucesso desta empresa, importa destacar que, no cerne deste projecto esteve a partilha de experiências de vida entre a geração de artistas e militares que fizeram nascer a Revolução e um grupo de jovens artistas que se propõem evocá-la. Realizaram-se mesas redondas na Sede da A25A como preparação dos encontros de discussão colectiva na preparação da proposta de monumento.
Com este projecto procuramos: reafirmar de forma permanente e evocativa os valores nos quais se alicerça a existência da Associação 25 Abril; desenvolver novos processos de envolvimento dos artistas na construção do objecto comemorativo; chamar ao exercício da comemoração gerações que nasceram depois de 74, e encontrar os meios adequados para a transmissão do depositário de memórias necessário ao acto evocativo; implementar novas abordagens criativas ao exercício da escultura evocativa.
Esta intervenção define-se pelo seu carácter público. É pensado e construído a partir das relações que se estabelecem entre o objecto, o espaço que o envolve e as pessoas que o usam. Deste modo, a escultura não é pensada como um elemento imposto ao lugar, mas como criação de um lugar pelo usufruto da obra. Pensar o “monumento” desta perspectiva, é trabalhar com as memórias que nascem do passado e que se reforçam no presente. A Liberdade é reconstruída todos os dias, e os lugares de forte carácter evocativos são espaços de reflexão.
A palavra LIBERDADE é gravada pelas formas geométricas do seu vazio, no solo da cidade. No plano de proximidade da obra no lugar a palavra não é percebida. É necessário afastarmo-nos do solo para entender o significado da grafia que se estende no chão; estas marcas são elementos em betão branco sobrelevados do solo. São plataformas de usos diversos, à escala do corpo humano. Na sua envolvente plantam-se amendoeiras que provoquem sombras sobre o conjunto.
Participam os seguintes artistas: Direcção de Projecto Sérgio Vicente, Coordenação José Aurélio, com Ana Moreira, Bruno Cidra, Edgar Pires, Nuno Esteves, Ricardo Mendonça e Sara Padrão.
Promotores: Associação 25 Abril, Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa.
Apoio: SECIL
Localização: Jardim Amália Rodrigues, cruzamento entre a Rua Marquês de Fronteira e Rua Castilho, em Lisboa.
Inauguração: dia 25 de Abril de 2009, pelas 14 horas
a) direcção da Associação 25 de Abril
3 comentários:
Devia haver + monumentos ao 25 de Abril de 1974 já k tanta gente tem curtíssima memória. E bela e completa , rigorosa - como smp fazes - explicação. Fico feliz por aqui ouvir o Carlos Paredes.
Um beijo com os sorrisos do 25 de Abril onde a esperança persiste se as acções nos guiarem.
acima sou eu, amiga. distraí-me.
Bjoca
já havia dado antes de receber o teu email
Enviar um comentário