Não sei ser alegre
com hora marcada
em data específica.
Perversas e doridas
as palavras escasseiam.
Sabem a sal.
A cada momento
invento a coragem.
Para amar
para continuar
para ser.
Deixo-vos as palavras do poeta.
(que não sou ... nem sei)
Júlia
Canção da Coragem
Nem que a morte me soltasse
todas as velas do sangue
deixaria a minha casa
como se fosse um culpado.
Nem que a morte me soltasse
todas as velas do sangue.
Nem que a morte me dissesse:
"-- Virás, de noite, comigo...",
eu trairia um amigo.
Nem que a morte me levasse.
Nem que a morte me dissesse.
Nem que a vida me fugisse.
Nem que a morte me fechasse
todas as portas do sonho
deixaria de cantar.
Nem que a morte me calasse.
Nem que a morte me fechasse
todas as portas do sonho.
Nem que a morte acontecesse
bem por dentro dos meus olhos
eu deixaria de ver
todo o amor de joelhos.
Nem que a morte acontecesse
ou, meu amor, eu cegasse.
Ai, nem que a morte viesse
como só vem a tristeza
eu me dava por vencido.
Nem que a morte me doesse.
Ai, nem que a morte viesse
como só vem a tristeza.
E se a morte violentasse
as paredes do meu peito
meu coração lá estaria
como uma rosa de esperança.
Como um pássaro de sangue
poisado nas tuas mãos.
(Joaquim Pessoa in Amor Combate)
8 comentários:
Para o Poeta, para ti, Júlia, o meu sentimento é igual! Beijos.
Agradeço a tua amizade, mais os versos do Joaquim Pessoa que nos deixaste.
A cada momento é preciso reenventar a coragem, todos os dias. É preciso lutar e vencer.
Beijinhos
Reinventar (errata) ;)
Julinha a amisade só tem sentido na sinceridade.
Um beijo. Augusto
Júlia dá uma vista no meu post de hoje sobre o encontro de poesia. Um abraço e boa semana!
já foste à seila? parece k nos andamos apassear de mão dada....lol Bjocas e ;)
Textos muito lindos!
Até breve!
quem inventa a coragem, quem s einventa É coragem viva. Bjoca de luz e paz
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