segunda-feira, setembro 29, 2008

Ainda... lamentavelmente

Disse o Samuel de sua justiça sobre a questão dos painéis. Não vou comentar este seu último post sobre o assunto. Só lamento que, apesar das inúmeras citações que nele faz de palavras minhas, tenha omitido a mensagem por mim deixada no dia 23 do corrente no seu post inicial sobre a Maria Keil, ou seja, no dia 14 de Agosto de 2008. Para memória futura, aqui fica esse meu comentário. Leiam-no com atenção.

Meus caros,
Não subscrevo a petição que anda a circular e que transcreve o texto do Samuel. Penso que a indignação é uma atitude saudável e que nos dignifica, mas tem que basear-se em causas sérias e justas. A verdade é que as minhas palavras primeiro e depois as do Samuel foram sendo empoladas e aproveitadas para objectivos que transcendem os objectivos iniciais.
Podemo-nos indignar, não temos é o direito de interferir com as decisões tomadas pela Maria. Temos que a respeitar. Ela chegou a acordo com o Metropolitano. Os acontecimentos têm mais de 10 anos! Os problemas estão sanados e ultrapassados. Já pensaram como aquela senhora de 94 anos se sentirá ao saber de toda esta celeuma pública, AGORA, para um problema que ela propria resolveu, sózinha, na altura própria? Pensem um bocadinho e não alimentem mais esta cadeia de indignação extemporânea, por muito que vos custe.
Convido-vos a visitar o meu blog www.ascausasdajulia.blogspot.com e lerem o que lá escrevi. Eu nunca desejei (e penso que o Samuel também) que chegássemos a esta situação incendiária. Conheço pessoalmente a Maria Keil, merece-me o maior respeito, e sinto-me particularmente culpada. Por isso lhe peço publicamente desculpas.

23 de Setembro de 2008 22:51



7 comentários:

Anónimo disse...

A Júlia, permita-me que lho diga, tem uma enorme vocação para incendiária, quando devia neste caso particular, até pela sua enorme responsabilidade em todo este processo, ter escolhido antes o papel bombeira...
Depois diga que é a internet "que tem capacidade de difusão rápida" e que o assunto se transformou em "bola de neve" como se você também não tenha estado e não continue a alimentar a bola...

samuel disse...

Cara Júlia

Acha bem que as pessoas que queiram seguir o link do meu último post sobre os azulejos, em que transcrevo parte do seu texto original, se deparem com a informação de que essa página, e logo precisamente essa, já não existe?
Qual é o objectivo? Fazer os leitores convencerem-se de que eu inventei aquele texto?
Lamento informar, mas o resultado ainda é exactamente o contrário... toda a gente vê que o link vai dar ao seu blog, só que a uma página que foi convenientemente apagada.
Não havia necessidade... esta história era mesmo para acabar ali... e ainda é! Só achei graça ao "truque". :)))

P.S. Se este comentário aparecer (???) não se destina de maneira nenhuma a recomeçar nenhuma discussão sobre um assunto que está encerrado.

Anónimo disse...

Júlia,

Não apagues a memória!

Júlia Coutinho disse...

Caro Samuel,
Repito o que já deixei no seu blog, em postagem no dia de hoje.
Eu nunca apago seja o que for.Mesmo quando me insultam anonimamente (porque essas pessoas só o sabem fazer dessa forma...)
Respeito demasiado a História para cair na tentação de a reescrever.
Os seus leitores apenas têm que ir ao mês de Agosto e escolher o dia 9, data em que deixei um post de parabéns pelo aniversário de Maria Keil.
Elementar.
Não acha?

Júlia Coutinho disse...

Quanto a si, Ceramista, e apesar de eu não ter por hábito responder a coisas anónimas, devo dizer-lhe que eu NUNCA apago seja o que for, muito menos a Memória.

Anónimo disse...

Anónima ou não, a observação é pertinente...

Júlia Coutinho disse...

Volto a repetir o que disse anteriormente: eu NUNCA apago seja o que for que aqui no meu blog se escreva. Mesmo que os coment�rios sejam an�nimos, mal�volos ou insultuosos.
Respeito demasiado a Hist�ria para cair na tenta�o de a reescrever.
N�o uso truques baixos.
Aos leitores do Samuel apenas t�m que procurar o dia 9 do m�s de Agosto de 2008, dia de anivers�rio da Maria Keil e onde coloquei o post dando-lhe os parab�ns por isso. A quest�o dos azulejos era bem secund�ria...
Por mim, este assunto at� j� cheira mal, confesso.