terça-feira, janeiro 31, 2006

Assinalando o 31 de Janeiro de 1891

Como forma de assinalar, neste dia 31 de Janeiro que hoje estamos a viver, os 115 anos decorridos sobre a revolução republicana de 1891, deixo-vos aqui uma imagem (gravura publicada na revista Ilustração) onde se documenta a proclamação do novo regime feita a partir da varanda da Câmara Municipal do Porto, bem como o modo como então se saudou e festejou aquela vitória da liberdade ainda que efémera, como dolorosamente se viu logo depois... com chapéus e bengalas ao alto...



Mas, a 31 de Janeiro de 1908, há que recordá-lo aqui também, em plena ditadura de João Franco, depois de esmagada a reacção revolucionário republicana de 28 de Janeiro, o rei Carlos I assinou um decreto que conferia ao ditador poderes de excepção, permitindo-lhe perseguir, prender e deportar, sumariamente (ie: sem processo judicial), qualquer pessoa suspeita de republicanismo activo ou de mera insubmissão ao regime e ao governo, decreto esse que terá motivado o atentado regicida levado a cabo no dia seguinte...

Fonte: Associação República e Laicidade


 

11 comentários:

Anónimo disse...

Estimada Júlia,

Tens aqui o teu texto acompanhado pelo som de Mozart, espero que gostes da minha escolha musical.

Júlia Coutinho disse...

Amigo Fernando,

Adoro música clássica.
Tiveste muito bom gosto.
Obrigada!

Anónimo disse...

Bem Julinha tu e todas a revoluções, se queres que te diga eu que detesto politica já estou até a começar a enteder como funcionam as coisas rsrsrsrr...Tu é que és uma verdadeira revolução...és o máximooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo...........beijo doce e polvilhado de muito carinho....

augustoM disse...

E viva a República.
Julinha se não existisses tinhas de ser inventada. Foste o máximo no jantar, é assim que eu gosto das pessoas, e eu gosto muito de ti.
Algumas coisas vam mudar no próximo jantar.
Um beijo. Augusto

Maria Carvalho disse...

Também gosto muito de ti. Muitos beijos, Júlia.

Maio disse...

Não há regimes políticos perfeitos mas a República, pelo menos, é aquele em que a soberania reside no povo.
Assim ele queira e saiba utilizá-la!

Abraço republicano
Maio

contradicoes disse...

Ninguém se pode orgulhar
de ter tido esse regime
por isso ele tende a acabar
de forma menos sublime

Pois não faz nenhum sentido
que se transmita o poder
por sucessão dum convencido
só porque o rei o viu nascer

Com um abraço do Raul

Fragmentos Betty Martins disse...

Olá Júlia

Parabéns pelo teu texto. E pela música, sou fã de música clássica.

Tenho a certeza que esta data passou despercebida a muita gente.

(Fica para uma próxima vez, ou seja há sempre um próxima vez :)

Beijinhos

augustoM disse...

Julinha a ida a Santarém é a 4 de Março, mas não vou porque como tu não tenho carro.
Um beijo. Augusto

Anónimo disse...

Quando me sinto insegura,
procuro o meu silêncio.
Mergulho fundo
dentro de mim mesma,
sentindo uma Luz branca
apossando-se
de todo o meu interior,
trazendo-me
uma Paz indescritível!

É uma comunhão total:
Mente e Coração.
Um renascer maravilhoso!

Deixo-me levar sem pressa,
apenas sentindo o milagre
desse momento único!

Alguns chamam essa prática
de meditação;
outros,
de uma espécie de loucura
e eu chamo de
ORAÇÃO!

Nao se esqueça de passar pelo meu blog e deixar seu lindo perfume!

Fátima Santos disse...

Obrigada Júlia por recordares! tanto precisamos de manter vivos ensinamentos que eles nos deixaram! tanto!