Hoje, 10 de Junho de 2008, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, foi agraciado com a Comenda da Ordem de Santiago da Espada, Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão, professor catedrático da Faculdade de Letras de Lisboa. Um grande Investigador a quem a História da Arte Portuguesa, em especial dos séc. XV a XVIII, muito deve.
Pioneiro das questões do Património, ao seu esforço metódico e militante se deve muito ou quase tudo do que existe estudado e inventariado neste campo. Um grande Mestre que tive a honra de ainda ter como professor no meu último ano de faculdade. Um grande Humanista para quem os valores da amizade e da solidariedade são práticas de vida. Homem discreto e avesso aos holofotes das lisonjas públicas, porventura mais reconhecido lá fora do que cá dentro, sempre a mim me pareceu que aos nossos governantes lhes era indiferente o trabalho realizado nesta área. Como se a Arte fosse o parente pobre da cultura. E, no entanto, desde que o Prof. Vitor Serrão tomou conta do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, assistiu-se a uma dinâmica qualitativa que ninguém hoje pode ignorar. A ele se deve, entre outras iniciativas relevantes, o lançamento da revista ARTIS e a criação do Mestrado em Estudos do Património.
Sempre me perguntei como era possível agraciarem-se anualmente as mais diversas personalidades de todos os quadrantes sócio-politicos, da cultura e até do entretenimento e desvalorizar-se a nossa História da Arte. Como podem os nossos governantes da cultura ignorar a forma séria, disciplinada, honesta e persistente como a arte vem sendo estudada, inventariada, sistematizada, ensinada e reflectida por Vitor Serrão?
Com esta distinção da parte do Estado começa a fazer-se justiça. “A arte é tão importante que pode legitimar as mais horríveis ideologias”, diz ele numa entrevista recente. Sugiro que a leiam.
Pioneiro das questões do Património, ao seu esforço metódico e militante se deve muito ou quase tudo do que existe estudado e inventariado neste campo. Um grande Mestre que tive a honra de ainda ter como professor no meu último ano de faculdade. Um grande Humanista para quem os valores da amizade e da solidariedade são práticas de vida. Homem discreto e avesso aos holofotes das lisonjas públicas, porventura mais reconhecido lá fora do que cá dentro, sempre a mim me pareceu que aos nossos governantes lhes era indiferente o trabalho realizado nesta área. Como se a Arte fosse o parente pobre da cultura. E, no entanto, desde que o Prof. Vitor Serrão tomou conta do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, assistiu-se a uma dinâmica qualitativa que ninguém hoje pode ignorar. A ele se deve, entre outras iniciativas relevantes, o lançamento da revista ARTIS e a criação do Mestrado em Estudos do Património.
Sempre me perguntei como era possível agraciarem-se anualmente as mais diversas personalidades de todos os quadrantes sócio-politicos, da cultura e até do entretenimento e desvalorizar-se a nossa História da Arte. Como podem os nossos governantes da cultura ignorar a forma séria, disciplinada, honesta e persistente como a arte vem sendo estudada, inventariada, sistematizada, ensinada e reflectida por Vitor Serrão?
Com esta distinção da parte do Estado começa a fazer-se justiça. “A arte é tão importante que pode legitimar as mais horríveis ideologias”, diz ele numa entrevista recente. Sugiro que a leiam.
2 comentários:
Pelo que se ouvia dizer e por aquilo que se viu fazer, parece que o prémio FOI BEM MERECECIDO!
Como amigo modesto e investigador ainda mais modesto que sou na area da arqueologia, sempre que convivi com Victor Serrão nunca deixei de admirar a sua simplicidade no tracto e a atenção que dedica aqueles que se lhe dirigem com questões e comentarios. Um grande abraço desde Torres Vedras para este Grande Homem da nossa Cultura.E sem duvida nenhuma que o mereçe.Como mereçe ser apoiado para poder oferecer-nos ainda mais frutos do seu incansavel trabalho Antonio Gonzalez
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