Desembarcámos na Estação de comboios do Poço do Bispo, deixámos ali a bagagem e subimos até ao Bairro da Encarnação em bicicletas que nos acompanharam desde a Bairrada. Foi esse o dia do meu primeiro encontro de amor com Lisboa. Depois, vieram os anos de oiro da juventude, das lutas, das paixões, das tasquinhas e do fado. Às saudades de Lisboa, sentidas no exílio ou em Caxias, seguiu-se Abril – a Cidade em festa a trazer-nos a esperança que acarinho e que guardo, muito guardadinha, até hoje. Com a idade, fui aprendendo, por aqui, a conhecer e a amar jardins, cantos e recantos, travessas e ruas, escadinhas e pátios, gente assim e gente assado – gente que, como eu, vem de outros lugares e se faz lisboeta. Ultimamente, sempre que, ao fim do dia, a luz ímpar de Lisboa desaparece e, da minha varanda, sou atraída pela linha do horizonte, vejo o céu a encher-se de vermelho e de negro, reparo que a vida começa a encurtar, e surpreendo-me por lhes querer cada vez mais – à vida e a esta querida cidade. Assim sendo, tinha de escolher alguém de muita confiança para nos governar o futuro. Para cuidar da minha terra do coração, com prazer, com dedicação e com sensibilidade. Para zelar com afecto pelos “sem terra” que aqui trabalham e habitam.
Na presidência da Câmara, é, pois, António Costa que quero – sei-o hoje, sem dúvidas. Determina-se no cumprimento de compromissos, honra a cultura de valores democráticos que herdou e, dir-se-ia que por lhe correr nas veias sangue geneticamente marcado por um pacifismo ancestral, revela um temperamento calmo e uma postura de diálogo. É arguto e gere admiravelmente a inteligência e os saberes que possui. Escolhi votar numa lista para o Executivo da Câmara Municipal de Lisboa que me merece toda a confiança, mas confesso que votarei sobretudo na liderança de um homem de palavra, que eleva os interesses da nossa cidade acima de interesses pessoais ou partidários – pude confirmá-lo recentemente, durante a caminhada que muitos de nós fizemos, (sem sucesso), com vista à convergência para uma união das esquerdas. Hoje, vejo em António Costa alguém com quem realmente me identifico nos princípios morais e de cidadania: vejo gente da minha gente. Lisboa merece competência, merece verdade, merece honestidade. Os lisboetas merecerão, certamente, o presidente que elegerem.
Na presidência da Câmara, é, pois, António Costa que quero – sei-o hoje, sem dúvidas. Determina-se no cumprimento de compromissos, honra a cultura de valores democráticos que herdou e, dir-se-ia que por lhe correr nas veias sangue geneticamente marcado por um pacifismo ancestral, revela um temperamento calmo e uma postura de diálogo. É arguto e gere admiravelmente a inteligência e os saberes que possui. Escolhi votar numa lista para o Executivo da Câmara Municipal de Lisboa que me merece toda a confiança, mas confesso que votarei sobretudo na liderança de um homem de palavra, que eleva os interesses da nossa cidade acima de interesses pessoais ou partidários – pude confirmá-lo recentemente, durante a caminhada que muitos de nós fizemos, (sem sucesso), com vista à convergência para uma união das esquerdas. Hoje, vejo em António Costa alguém com quem realmente me identifico nos princípios morais e de cidadania: vejo gente da minha gente. Lisboa merece competência, merece verdade, merece honestidade. Os lisboetas merecerão, certamente, o presidente que elegerem.
Helena Pato
Professora / Fundadora do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa
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