Lisboa é a minha cidade de nó e parto.
Minha cidade dos afectos, das paixões, dos poemas, das águas divididas entre Tejo e mar, na bordadura da Torre de Belém, a ver o longe.
Minha cidade feminina, com cintura de atadura e face de ser mulher, de suspiro e tessitura. Temperamento de capricho ora de manso vestida, ora rebelde e revolta.
Minha cidade de amores, de arroubo e de rubores, desde sempre dividida, em riso solto e despida no abrigo das colinas, melancolia e tumulto, de beleza sem sossego, com trança feita de ruas, travessas, ruelas, becos, de labirinto e lua.
Lisboa é a minha cidade de beleza e luz.
Minha cidade de céu azul-profundo, fiada pelas mulheres, desde sempre tecedeiras da vida, da vastidão, da persistência teimosa, igualdade e compaixão.
Cidade de rosa e cravo, postos no rubro coração da liberdade.
Portanto, para cuidar desta minha cidade, quero alguém em quem acredite e me garanta saber fazê-lo. Por isso, dou o meu voto a António Costa, de quem sei a honestidade, a ombridade e a honradez.
E o seu grande amor por Lisboa.
Maria Teresa Horta
Escritora
Minha cidade dos afectos, das paixões, dos poemas, das águas divididas entre Tejo e mar, na bordadura da Torre de Belém, a ver o longe.
Minha cidade feminina, com cintura de atadura e face de ser mulher, de suspiro e tessitura. Temperamento de capricho ora de manso vestida, ora rebelde e revolta.
Minha cidade de amores, de arroubo e de rubores, desde sempre dividida, em riso solto e despida no abrigo das colinas, melancolia e tumulto, de beleza sem sossego, com trança feita de ruas, travessas, ruelas, becos, de labirinto e lua.
Lisboa é a minha cidade de beleza e luz.
Minha cidade de céu azul-profundo, fiada pelas mulheres, desde sempre tecedeiras da vida, da vastidão, da persistência teimosa, igualdade e compaixão.
Cidade de rosa e cravo, postos no rubro coração da liberdade.
Portanto, para cuidar desta minha cidade, quero alguém em quem acredite e me garanta saber fazê-lo. Por isso, dou o meu voto a António Costa, de quem sei a honestidade, a ombridade e a honradez.
E o seu grande amor por Lisboa.
Maria Teresa Horta
Escritora
2 comentários:
Para quê?
Para ser eliminado?
Não votei António Costa e tenho razões de sobra para fazê-lo... e não sou de Direita...nem canhoto...
JF
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