Lisboa XXI
O que podemos hoje esperar das cidades em que vivemos? Ou em que espécie de cidades queremos viver? Por certo todos responderão que pretendem cidades modernizadas, que sejam o espelho de pessoas evoluídas e o palco de algum tipo de progresso. Mas estes conceitos de modernidade, evolução e progresso são um pau de dois bicos. E para não complicar podíamos resumi-los em dois tipos de tendências. O primeiro tem origem na ideia de progresso do séc. XIX e um outro, mais contemporâneo, que aponta para um processo evolutivo que, de algum modo, contraria o primeiro.
Isto é, se a primeira noção sublinha o desenvolvimento das industrias e actividade comercial sem mais, a segunda tendência pensa este mesmo desenvolvimento tendo em conta de que nas cidades vivem pessoas. Trata-se de incluir o princípio “qualidade de vida” no nosso modo de existir nos lugares em que residimos. A poluição excessiva de que todas as grandes cidades têm sido alvo ao longo das últimas décadas para não dizer séculos, contraria, ao limite, toda e qualquer tentativa e defesa da noção de progresso novecentista. Não são os carros, túneis, zonas desordenadas de comércio, destruição dos espaços livres e verdes, desinteresse pela preservação dos edifícios e total ausência de uma agenda cultural de vanguarda, que fazem a contemporaneidade de uma cidade e reflectem a sua evolução.
A minha visão de uma cidade do futuro também não é, no que se refere a Lisboa, a de uma cidade de cristal, dou-me bem com os “fantasmas” e também estes correm continuamente o risco de uma profunda desvalorização que não é senão a de um grande desrespeito por nós próprios.
Já que é necessário, dentro do sistema instituído, que alguém governe as cidades, parece-me que esse alguém, para a cidade de Lisboa, é António Costa. O único que me parece ter uma visão contemporânea e de futuro para uma cidade ancestral como é Lisboa.
E, por fim:
Deixar Lisboa e os lisboetas respirar.
Deixar Lisboa ser o que é ... uma cidade de Luz.
O que podemos hoje esperar das cidades em que vivemos? Ou em que espécie de cidades queremos viver? Por certo todos responderão que pretendem cidades modernizadas, que sejam o espelho de pessoas evoluídas e o palco de algum tipo de progresso. Mas estes conceitos de modernidade, evolução e progresso são um pau de dois bicos. E para não complicar podíamos resumi-los em dois tipos de tendências. O primeiro tem origem na ideia de progresso do séc. XIX e um outro, mais contemporâneo, que aponta para um processo evolutivo que, de algum modo, contraria o primeiro.
Isto é, se a primeira noção sublinha o desenvolvimento das industrias e actividade comercial sem mais, a segunda tendência pensa este mesmo desenvolvimento tendo em conta de que nas cidades vivem pessoas. Trata-se de incluir o princípio “qualidade de vida” no nosso modo de existir nos lugares em que residimos. A poluição excessiva de que todas as grandes cidades têm sido alvo ao longo das últimas décadas para não dizer séculos, contraria, ao limite, toda e qualquer tentativa e defesa da noção de progresso novecentista. Não são os carros, túneis, zonas desordenadas de comércio, destruição dos espaços livres e verdes, desinteresse pela preservação dos edifícios e total ausência de uma agenda cultural de vanguarda, que fazem a contemporaneidade de uma cidade e reflectem a sua evolução.
A minha visão de uma cidade do futuro também não é, no que se refere a Lisboa, a de uma cidade de cristal, dou-me bem com os “fantasmas” e também estes correm continuamente o risco de uma profunda desvalorização que não é senão a de um grande desrespeito por nós próprios.
Já que é necessário, dentro do sistema instituído, que alguém governe as cidades, parece-me que esse alguém, para a cidade de Lisboa, é António Costa. O único que me parece ter uma visão contemporânea e de futuro para uma cidade ancestral como é Lisboa.
E, por fim:
Deixar Lisboa e os lisboetas respirar.
Deixar Lisboa ser o que é ... uma cidade de Luz.
Xana (Rádio Macau)
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