António Costa dizia-me às vezes, quando me encontrava de manhã na Faculdade de Direito de Lisboa, onde eu ensinava e ele aprendia Direito: “Professora, estou cheio de fome, a minha Mãe é feminista e não me faz o pequeno-almoço….” Era a sua forma irónica mas carinhosa de brincar comigo e as minhas convicções. Eu não lhe levava a mal, certamente lhe respondia à letra, mas só recordo o princípio da conversa.
Quando mais tarde o descobri político empenhado – ele Ministro da Justiça, eu no Conselho Superior do Ministério Público – pensei que a Mãe dele, com ou sem pequeno-almoço, o teria preparado muito bem para a Vida. Como seria de esperar.
Hoje ele é Presidente da Câmara de Lisboa e eu dirijo a Faculdade de Direito da NOVA, a mais jovem escola da Universidade Nova de Lisboa. Além do horizonte físico que é o natural exlibris da minha Escola, o belíssimo Aqueduto das Águas Livres, o Campus universitário de Campolide precisa de horizontes urbanísticos e funcionais que em última linha dependerão de um responsável na Praça do Município que seja capaz, inteligente e sério. E que seja sensato. A cidade de Lisboa também, e de que maneira. A sua história e a sua luz inigualáveis, que espantam sempre os nossos alunos e professores estrangeiros, merecem um curador à altura.
António Costa é o candidato à medida certa. Espero bem que os e as Lisboetas tenham disto perfeita consciência e usem o seu voto como devem: reelegendo-o.
Quando mais tarde o descobri político empenhado – ele Ministro da Justiça, eu no Conselho Superior do Ministério Público – pensei que a Mãe dele, com ou sem pequeno-almoço, o teria preparado muito bem para a Vida. Como seria de esperar.
Hoje ele é Presidente da Câmara de Lisboa e eu dirijo a Faculdade de Direito da NOVA, a mais jovem escola da Universidade Nova de Lisboa. Além do horizonte físico que é o natural exlibris da minha Escola, o belíssimo Aqueduto das Águas Livres, o Campus universitário de Campolide precisa de horizontes urbanísticos e funcionais que em última linha dependerão de um responsável na Praça do Município que seja capaz, inteligente e sério. E que seja sensato. A cidade de Lisboa também, e de que maneira. A sua história e a sua luz inigualáveis, que espantam sempre os nossos alunos e professores estrangeiros, merecem um curador à altura.
António Costa é o candidato à medida certa. Espero bem que os e as Lisboetas tenham disto perfeita consciência e usem o seu voto como devem: reelegendo-o.
Teresa Pizarro Beleza
Professora / Directora da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
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